Hoje o dia não foi fácil...
Descobrir que o trabalha que venho fazendo com amor e carinho não terá continuidade. Descobrir que apesar do esforço, da construção, das pesquisas, um golpe do destino me colocou pra fora.
Descobrir que de novo perdi algo desejado...
Um espaço para os sentimentos... Um lugar para as emoções. Um local público, apesar de privado, onde possa compartilhar minhas poesias, meus sonhos, meus desejos, minhas dores...
06 novembro 2010
Baile flamenco
Ao som das castanholas, ouvi uma voz. Grave, melodiosa. O som das palavras e a musicalidade do idioma me conquistando. A doçura das atitudes e a galanteria dos gestos me desarmando.
Lentamente, pouco a pouco, a vontade de fazer parte da sua realidade. Desejo, carinho e vontade corriam em minhas veias. Sinais velados (ou seriam enganados) foram me tirando do prumo, me dando uma expectativa, talvez irreal. Até que, num dia triste, muito triste, a realidade me alcançou.
Não sei o que mais me doeu: a frustração de um desejo ou a quebra de um expectativa. De qualquer forma, novamente me convenço (pela milésima mas não última vez), de que essa não é uma brincadeira para mim. De que meu destino é sozinha, de que minha estrada é solitária.
Não era o que esperava, nem o que desejava, mas é o que a vida me reserva. Não me contento muito com isso, tento me rebelar, mas a cada tentativa de rebelião, a vida me dá mais uma rasteira e me mostra que não é o meu querer que conta...
A castanhola se afasta... o choro da guitarra e o movimento de saias e pés me lembra que a dança flamenca não é de todo alegre...
Lentamente, pouco a pouco, a vontade de fazer parte da sua realidade. Desejo, carinho e vontade corriam em minhas veias. Sinais velados (ou seriam enganados) foram me tirando do prumo, me dando uma expectativa, talvez irreal. Até que, num dia triste, muito triste, a realidade me alcançou.
Não sei o que mais me doeu: a frustração de um desejo ou a quebra de um expectativa. De qualquer forma, novamente me convenço (pela milésima mas não última vez), de que essa não é uma brincadeira para mim. De que meu destino é sozinha, de que minha estrada é solitária.
Não era o que esperava, nem o que desejava, mas é o que a vida me reserva. Não me contento muito com isso, tento me rebelar, mas a cada tentativa de rebelião, a vida me dá mais uma rasteira e me mostra que não é o meu querer que conta...
A castanhola se afasta... o choro da guitarra e o movimento de saias e pés me lembra que a dança flamenca não é de todo alegre...
Assinar:
Postagens (Atom)