06 fevereiro 2010

Solidão

Luzes...
Sons no silêncio...
Coração batendo forte...
Pensamentos leves...
Desejo incontido...
Amor...
Doze de Junho...
Data de comemoração... ou será de solidão?
Na companhia da pessoa amada, a comemoração tem a doçura do mel...
Porém, lembra o fel na sua ausência...
Tenho em meu peito, hoje, um amor imenso por alguém a quem nada posso dizer...
Sei que nossas almas são gêmeas, que nossas vidas estão entrelaçadas, e é para esta pessoa que, em silêncio, grito com o olhar: Te amo!
E é com esta pessoa que sonho...
Sonhos irrefreáveis!
Sonhos... Não mais que sonhos...
A solidão, hoje, é minha fria realidade...
Mas quem sabe, num próximo Doze de Junho,
Possa gritar para este alguém que tanto me marcou,
Possa dizer a este homem que tanto me emociona,
Possa sussurrar para esta alma que se uniu à minha,
Possa, enfim, anunciar aos quatro ventos
Que te amo,
E que, enfim, somos um!

(12/06/2000)

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